A teoria da dependência é um enfoque teórico nas relações internacionais que surgiu na década de 1960 e 1970, especialmente na América Latina. Ela argumenta que os países em desenvolvimento são dependentes dos países desenvolvidos devido a relações de dominação econômica, política e cultural.
Essa teoria sustenta que a dependência dos países em desenvolvimento é resultado da expansão do capitalismo global, que impede seu desenvolvimento autônomo e os mantém em uma posição de subordinação. Os países em desenvolvimento são vistos como fornecedores de matérias-primas baratas e mão de obra, enquanto os países desenvolvidos controlam os principais setores da economia global.
A teoria da dependência critica políticas de desenvolvimento baseadas na liberalização econômica e na abertura ao comércio internacional, defendendo a necessidade de uma abordagem mais crítica e autonomista no desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento.
No entanto, a teoria da dependência tem sido criticada por simplificar as relações internacionais, desconsiderar a diversidade de experiências de desenvolvimento dos países em desenvolvimento e enfraquecer a agência dos próprios países na busca por soluções para seus problemas.
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